Por: Kelven Andrade
Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu, na manhã desta sexta-feira (5/9), a professora Thallyta Silva Almeida, de 29 anos, durante operação realizada em Santa Maria. A prisão preventiva foi determinada pela Justiça após sucessivos episódios de furtos de cartões de crédito e débito atribuídos à investigada, que já havia sido detida em flagrante três vezes nos últimos meses e liberada mediante pagamento de fiança.
O histórico da professora revela um padrão de conduta reincidente. Em maio de 2024, quando ainda atuava como estagiária em um tribunal, Thallyta foi flagrada furtando cartões de colegas. Já em 23 de junho deste ano, então contratada como temporária da rede pública de ensino, foi filmada em uma escola da Asa Sul registrando, com o celular, frente e verso de cartões de colegas bancários — inclusive o código de segurança — antes de devolvê-los às vítimas.
No mês seguinte, em julho de 2025, a professora voltou a ser presa em flagrante após denúncias de funcionários de uma academia em Santa Maria. Eles relataram o desaparecimento de cartões, e a Polícia Militar localizou a investigada nas imediações de um shopping, onde havia acabado de realizar compras em uma joalheria com dados furtados. Na ocasião, Thallyta pagou R$ 3 mil de fiança e foi liberada. Pouco depois, a Secretaria de Educação do DF confirmou seu desligamento da rede pública.
Diante da reincidência, a Justiça expediu mandado de prisão preventiva, cumprido nesta sexta-feira pela PCDF. Durante as buscas na residência da investigada, foram apreendidos diversos cartões bancários pertencentes a vítimas diferentes, reforçando as suspeitas de crimes em série.
A defesa da acusada, representada pelo advogado Diego Araújo, informou que Thallyta permaneceu em silêncio durante o depoimento prestado na delegacia. O caso segue em investigação, e a polícia trabalha para identificar o total de vítimas e prejuízos causados pela ação da professora.
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