Merenda escolar do DF passa por transformação e se torna mais saudável com apoio da agricultura familiar



Por: Kelven Andrade



A alimentação oferecida aos estudantes da rede pública do Distrito Federal passou por uma mudança significativa nos últimos anos. De acordo com a vice-governadora Celina Leão, a partir de 2019 a merenda escolar deixou de ser baseada, em grande parte, em alimentos industrializados para priorizar produtos frescos e variados, vindos da agricultura familiar.



Os dados mostram a dimensão da transformação. Em 2018, 44% dos itens eram processados, enquanto em 2025 o índice caiu drasticamente, dando lugar a 86% de alimentos in natura e minimamente processados. Essa mudança resultou em refeições mais saudáveis e equilibradas, atendendo às necessidades nutricionais dos estudantes.



Outro avanço está na diversidade do cardápio. Em 2018, eram disponibilizados 59 itens alimentares. Em 2025, esse número chegou a 80 itens, incluindo carnes, frutas, legumes e grãos. O reforço na variedade garante maior qualidade nutricional e também mais sabor às refeições servidas diariamente nas escolas.



A agricultura familiar se tornou protagonista nesse processo. Enquanto em 2018 eram ofertados 29 itens produzidos localmente, em 2025 esse número subiu para 46 itens, o que corresponde a mais de 1,7 milhão de quilos de alimentos frescos entregues às unidades escolares. Além de promover uma merenda mais saudável, a medida fortalece a economia rural e aproxima produtores locais das escolas do DF.



Atualmente, a rede pública serve 9 milhões de refeições por mês, atendendo 520 mil alunos diariamente em 689 escolas. Para o governo, a transformação da merenda escolar vai além da nutrição, sendo também uma política de saúde preventiva, qualidade de vida e incentivo à produção sustentável no campo.



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